quinta-feira, março 30, 2006

Acabei de me dar conta: existem algumas coisas das quais eu sinto muita falta.

O Povu du Ku Piludu, não o blog, a galera. Os churrascos, as brigas, jogar Vampiro e zoar das nossas mães.

Minha lista de beijos. Eu tinha uma. Meu ex me fez jogá-la fora, a única vez que o vi sentir ciúmes.Tinham quase 120 nomes lá já. Classificados por bons e ruins, e aqueles com quem eu fiquei mais de uma vez.

Usar mini-saia. Sem rancor, sem vergonha, sem os 15 quilos a mais que eu tenho hoje.

Aguás da Prata. Mas essa é uma saudade que eu poderia fazer um livro sobre ela.

Acreditar em ?teen movies?. E era muito bom ter certeza de que eu também ia entrar no prum com um lindo vestido branco, ver o homem da minha vida, ele me ver, me chamar pra dançar, com uma banda famosa no palco. A câmera ia afastar, de longe vocês veriam o beijos e acabou por aí.

Teatro. E a sensação de que, por causa dele, eu nunca parecia ter problemas de verdade. Terapia de graça e com muito bom humor.

Aquela jaqueta jeans que eu sempre, SEMPRE encontrava dinheiro dentro do bolso.

Meu primeiro CD do Lulu Santos. Que foi meu primeiro CD.

A Baby Sol.

Mas, acima de tudo, mais importante do que qualquer coisa, até do que mim mesma: A JOCA.

Deus, eu morreria pra ter uma Joca de novo.

quarta-feira, março 29, 2006

Comunicado


Srta. Fernanda Lima Pimentel,

Eu acredito que a srta. tenha notado sinais de minha insatisfação com a sua pessoa nos últimos dias. Como não posso lhe falar diretamente, eu deixei alguns sinais.

Segunda-feira, uma afta.
Terça-feira, enjôo e pressão baixa.
Quarta-feira, hoje, garganta inflamada, dor no corpo e coriza.

Quero que fique ciente de que eu estou indo embora.

Tenha uma boa vida,

ass: Sua Resistência

domingo, março 26, 2006

Declaração de amor descarada



Está uma garoa fina em São Paulo esta noite. A neblina não me deixa ver direito a torre verde lá fora. Fantástico na TV, me lembrando que é domingo. Bebel no som, me lembrando que ainda há vida. Sobre a minha cama os livros que eu deveria ler para a prova de amanhã. Daí, a foto no Desktop, a foto no celular, a foto no album da praia, a foto na minha cabeça. Todas me dizendo o quanto é real. Todas me contando num sorriso que a felicidade existe e eu sei exatamente onde achá-la. Me dá vontade de chorar, de rir, de gritar e de fazer um minuto de silêncio em homenagem a essa sensação.

(... um minuto ...)

André, eu te amo.

sábado, março 18, 2006

Trânsito na Dr. Arnaldo, em frente ao cemitério.

André Possati: "Tem baile da saudade hj por aqui???"

A maldade do ser humano.