segunda-feira, março 17, 2003

(homenagem pra Gegé e pro Dudu)
Todo mundo ouve. Todo mundo gosta. E até agora só eu não dei a minha opinião sobre Os Tribalistas.
A coisa toda deve ter começado assim: Juntou a Marisa Monte, o Arnaldo Antunes e o Carlinhos Brown num buteco muito cool (claro) e começaram a encher a cara de algo do tipo "Caipirinha de saquê com frutas exóticas colhidas pelas freiras anãs albinas de uma pequena província no Baixo Azerbaijão Central". Aí começou aquele papo mais intelectualóide que o normal até que um deles (pode ter saído que qualquer um) teve ma idéia: "E se a gente gravasse um ´disco` juntos? Se juntar as idéias dos três, talvez saia alguma coisa com mais de 10 músicas, né?"
E todo mundo achou a idéia boa... E todo mundo produziu... E todo mundo fez propaganda e todo mundo comprou. Eu, sinceramente, só ouvi uma música do CD (adivinha qual), mas eu tenho certeza que todas elas foram feitas sob a seguinte fórmula:

*O Arnaldo escolhe uma palavra, tipo PEDRA.
*Aí, o Carlinhos Brown começa uma percursão assim, PEDRA, entende? "Ta-ta-ta-bum-dum-papapa-ta-ta-cum-dum-papa-tum!"
*Então, a Marisa solta o gogó: "Lalalalala...iêiêiê...péééééédraaaaa....mmm...tonight, tonight...ououououou..."
*Enquanto isso, o Arnaldo recita uma poesia improvisada por ele mesmo: "No meio do caminho tinha uma pedra/Pedra não preocupação/E eu aqui preocupado/Quem sabe eu não sou uma pedra/No meio dessa selva/Selva de Pedra/Pedro perdeu sua pedra na porta da padaria/Na Selva de Pedra/Pedra, pedra, pedra..."


Uma amiga da minha irmã costuma dizer que "a Marisa Monte até que é legal, coitada. O problema dela são as más companhias"
Eu acho que o problema é com ela também, Bia...